A partir de 2020, estudantes da UFSM não precisarão mais pagar pela cerimônia de formatura

Foto: Gabriel Haesbaert (Arquivo Diário)
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O Conselho Universitário da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) aprovou, no último dia 30, uma nova resolução que estabelece normas para as cerimônias de formatura na instituição. A partir do primeiro semestre de 2020, todas as sessões solenes de colação de grau ocorrerão no Centro de Convenções ou em outros espaços físicos da própria instituição (auditórios ou anfiteatros).

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Com isso, nenhuma turma de formandos da UFSM precisará pagar para realizar a cerimônia, já que, por obrigatoriedade, a solenidade passa a ser centralizada e organizada pela universidade. De acordo com a pró-reitora de graduação Martha Adaime, a nova resolução resgata o papel da instituição de ensino no ato solene e promove, também, a inclusão dos alunos durante a permanência acadêmica, desde o ingresso até a graduação. 

- A UFSM tem uma seleção por cotas, mas quando chega ao final, muitas vezes, ela acaba formando o aluno por gabinete, porque ele não tem condições de pagar os altos valores que são cobrados pelas empresas para fazer uma formatura solene, que é o ponto alto da formação acadêmica - explica.

Entre outros itens, a resolução também estabelece o número mínimo de 40 e o máximo de 120 formandos para formaturas no Centro de Convenções, que está em obras e, segundo a pró-reitora, deve abrir as portas novamente no final de agosto. Os cursos que tiverem um número de formandos abaixo do estipulado deverão realizar a solenidade em conjunto com outro(s) curso(s), de preferência da mesma unidade de ensino. No entanto, o agendamento da missa e a organização do baile, que tradicionalmente acompanham as cerimônias, ainda ficarão sob responsabilidade das turmas de formandos.

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Além de ficar responsável pela organização do calendário de formaturas, a Pró-Reitoria de Graduação (Prograd) também deverá fornecer as vestes talares (togas) que serão usadas na cerimônia pelos estudantes, professores e autoridades. Para isso, uma única produtora, contratada através de licitação anual, ofertará o serviço a todas as solenidades.  

- Isso também nos possibilita obedecer o calendário acadêmico, que tem que ser reajustado de acordo com as datas disponibilizadas pelos clubes e salões da cidade - comenta a pró-reitora.

A resolução também proíbe o uso de apitos e cornetas durante a solenidade, fixa em 10 minutos o limite de duração de cada discurso e veta a execução de músicas consideradas inapropriadas para a solenidade.